Rodolfo: He-le-na,
por favor, explica porque não tô sentindo minhas pernas- pediu chorando, eu prendi a respiração, engoli o choro e, finalmente,
lhe dei uma resposta
Helena: O médico
falou que isso é normal, tá? É só o efeito da anestesia que ainda não passou,
relaxa!- menti, ele assentiu e respirou
aliviado- Vou chamar ele, contar que o nosso dorminhoco resolveu acordar- ri fraco
Rodolfo: Tem
muita gente me esperando acordar?- fez
careta
Helena: Claro,
meu filho, a sala de espera desse hospital nunca teve tão lotada, visse? Todo
mundo esperando tu acordar- fiz carinho
no rosto dele, o mesmo deu um risinho
Rodolfo: Fala que
eu acordei, mais agora não quero ver ninguém, primeiro, quero saber quando eu
vou poder sentir minhas pernas- assenti,
depositei um beijo na testa dele e saí do quarto. Ao sair da UTI eu fui direto
até a sala do doutor Breno
Helena: Doutor, o
Rodolfo acordou!- falei empolgada, ele
levantou da cadeira com um sorriso nos lábios- Só tem um pequeno problema- seu sorriso se desfez, ele ergueu as
sobrancelhas e fez sinal pra que eu continuasse- ele disse que não tá
sentindo as pernas e eu menti, falei que era normal- minha voz embargou
Breno: Tu não
mentiu, Helena, falasse a verdade, realmente é normal que ele ainda não sinta
as pernas, os movimentos do membros inferiores do Rodolfo vão voltando aos
poucos, a cirurgia na medula foi bastante complicada, mas foi um sucesso e não
vai deixar nenhuma sequela, visse? Seu amigo ainda vai andar!- piscou pra mim, eu respirei aliviada e nós
dois abrimos um sorriso- Agora, eu vou lá dar uma checada no meu paciente
mais preguiçoso- rimos, ele me abraçou
de lado
Helena: Bom, e
eu, vou avisar ao pessoal que ele acordou, né? Tirar esse peso das costas de
todos nós, não suportava mais esse aperreio, essa ansiedade- ele fez careta- Obrigada por ter salvo
a vida dele, Breno, tu devolvesse meu amigo de volta- ele riu
Breno: Eu só fiz
o meu trabalho, Helena, o Rodolfo que foi um guerreiro, lutou pela vida até o
fim e conseguiu vencer, essa conquista é inteiramente dele- ri boba. Meu amigo é meu orgulho mesmo! Um
guerreiro!
Bom, nós saímos da
sala do doutor Breno e fizemos caminhos opostos: ele foi em direção á UTI, eu
fui em direção á sala de espera, estavam sentados ali João, Deinha, Letícia,
Guta, Larinha e Pedro, os seis levantaram e me olharam assustados assim que eu
adentrei o ambiente
Deinha: Ê, que
foi que aconteceu, hein? Tu sempre leva horas pra sair de lá, hoje demorasse
bem pouquinho, tá errado isso- olhou-me
desconfiada
João: Teve alguma
alteração no quadro dele, amor?
Helena: Na
verdade, ocorreu uma grande alteração no quadro de Rodolfo, visse? Algo
inesperado pelos médicos- a cara de
susto e aflição deles ficou ainda maior
Letícia: Não me
fala que ele piorou, pelo amor de Deus!- juntou
as duas mãos e olhou pra cima, eu tinha certeza que era tentando lutar contra
as lagrimas, conheço a minha amiga
Pedro: Cunhada,
pare de fazer suspense e conte logo o que foi aconteceu, quer matar a gente de
agonia?- eu ri
Guta: Calma,
gente, se ela tá sorrindo é porque a noticia é boa, né isso?- assenti- Então, fale logo, criatura!
Helena: O Rodolfo
acordou, minha gente- vi um sorriso se
abrir no rosto de todos eles, a aflição deu lugar ao alivio- Ele falou
comigo e o doutor Breno tá fazendo a avaliação dele agora- recebi um abraço apertado de João e quando estava em seus braços eu
consegui liberar todas as minhas lagrimas. Isso mesmo, eu chorei, mas era um
choro de alivio, de emoção, de felicidade, de agradecimento!
João: Já passou,
meu amor, pare de chorar porque o pior já passou, ele acordou e tá bem- afagou meus cabelos, eu permaneci imóvel em
seu abraço, ele depositou um beijo no topo da minha cabeça
Larinha: Deus é
bom o tempo todo, visse? Graças á Ele o Rodolfo tá bem, vai sair dessa sem
nenhuma sequela!
Deinha: Obrigada,
meu Papai do céu e minha Tia Ceça, por não ter desamparado o meu amigo, por
trazer ele de volta pra gente, obrigada, de verdade!
Pedro: Eu vou
avisar á mainha e pro pessoal todo que ele já acordou, visse? Vou dar sossego
pro coração de todo mundo- riu e mostrou
o celular que estava em sua mão, nós assentimos sorrindo
João: Espero que
o doutor Breno não demore muito pra vir dar mais noticias pra gente- falou enquanto continuava acariciando meus
cabelos. Incrível a capacidade que ele tem de fazer com que eu me sinta segura
em seus braços, só ele consegue.
[...]
A noticia que o
Rodolfo acordou se espalhou rapidamente, logo a sala de espera do hospital
estava lotada, todos os nossos amigos estavam reunidos novamente, dessa vez por
uma excelente razão: celebrar a nossa chance de viver que Deus deu ao nosso
amigo.
Depois de quase duas
horas de avaliação o doutor Breno veio falar conosco
Breno: Ele é tão
forte que chegou á me surpreender, visse? Nenhuma sequela, tudo em perfeito
estado, a cirurgia tá cicatrizando dentro do previsto. Amanhã ele vai ser
transferido pro quarto e, nos mais tardar, sexta-feira ele recebe alta- assentimos animados
Cristina: A gente
já pode ver ele, doutor?
Breno: De um por
um, as visitas estão liberadas, mas ele pediu que eu abrisse uma exceção, que
permitisse a entrada de João e Helena ao mesmo, então, vocês dois podem ir lá- piscou pra gente, nós dois assentimos, João
entrelaçou nossas mãos, seguimos de mãos dadas até a UTI, nos vestimos
adequadamente e entramos no quarto do nosso amigo
João: Nunca mais
tu faça isso com a gente, visse? Quase mata todo mundo de susto- deu uma bagunçada no cabelo do Rodolfo, ele
sorriu
Rodolfo: Prometo
que da próxima vez eu vou tomar mais cuidado, o doutor Breno me contou que eu
andei batendo um papo sério com a morte- revirei
os olhos. Odeio falar sobre esse assunto
Helena: Deixe de
falar besteira, oxe, o importante é tás aqui com a gente agora, visse?- me aproximei da cama e segurei a mão do
mesmo- Porque tu chamasse nós dois aqui?
Rodolfo: Eu
lembro de tudo que aconteceu lá em Gravatá,
antes do acidente- olhei assustada
pro João- não vou culpar a Letícia pelo que aconteceu comigo, a culpa foi
toda minha, mas quero ela fora da minha vida, então, eu chamei vocês aqui pra
pedir um favor- mordeu o lábio
João: Olha, antes
que tu digas que favor é esse, fique sabendo que a Letícia veio aqui te visitar
todos os dias, ela te ama demais e tá lá fora, esperando ansiosamente pra te
ver, visse?
Helena: O João
tem toda razão, Rodolfo, não tome nenhuma decisão precipitada, espere tu sair
daqui, converse com ela depois
Rodolfo: Não tem
o que conversar, Helena, eu já tomei minha decisão: a Letícia tá fora da minha vida!
Helena: Não tome
nenhuma decisão que tu possas se arrepender depois, visse? Ela adiou a viagem
por sua causa, Rodolfo
Rodolfo: Ela
adiou a viagem porque se sentiu culpada pelo acidente, Helena, fui culpa e
remorso, não por minha causa
João: Não é hora
pra ficar falando sobre esse assunto, tu acabasse de sair do coma, precisa
descansar, voltar aos poucos
Rodolfo: Tens
razão, João, preciso voltar aos poucos, por isso, quero que vocês dois façam
esse favor pra mim, tá?- nós dois
assentimos- Diga á Letícia que ela seja muito feliz e que não se sinta
culpada pelo meu acidente, visse? Diga á ela pra seguir adiante, ela tem um
futuro brilhante pela frente e eu, de verdade, vou torcer pra que ela conquiste
tudo o que desejar- a voz dele embargou-
Mais, por favor, não deixem que ela entre aqui pra me ver!
Helena: Tens
certeza do que tás fazendo?
Rodolfo: Tenho
total certeza, Leninha, podem dar o recado sem mudar, sequer, uma virgula- assenti
João: Era só esse
o favor?- assentiu- A gente precisa
sair, porque lá fora tá cheio de gente querendo te ver
Rodolfo: Tô tão
cansado, será que eles se importariam se eu pedisse pra voltarem amanhã?- fez careta
Helena: Vem cá,
acordasse idiota, foi? Só tás fazendo papel de ridículo, era melhor que tivesse
continuado dormindo- me alterei
João: Amor,
calma, fale assim com ele não, ele tá cansado mesmo
Helena: E nós não
estamos cansados, né João? Ficamos durante três dias, dia e noite revezando
nesse hospital, aí agora ele acorda e pede pra eles voltarem amanhã porque tá
cansado? Manda a Letícia ir embora? Ah, me poupe, visse? Se eu soubesse que tu
ia acordar tão idiota assim, ia preferir um milhão de vezes continuar contigo
deitado e dormindo nessa cama- ele me
olhou assustado- seja lá quem tu és, devolve o meu amigo de volta, tá?
Desde já eu agradeço!- saí do quarto
antes que ele pudesse ou quisesse falar mais alguma coisa, sei que posso ter
extravasado, mais fui sincera, falei o que tava sentindo, coloquei pra fora. Tirei
a roupa e fiquei esperando o João que demorou uns dois minutos pra sair
João: Não
precisava ter falo daquela maneira com ele, amor, agora ele tá super mal
Helena: Tá super
mal é? Que bom, só assim ele se toca da burrada que tá fazendo- o João deu um risinho- que foi? Tás me
vendo sorrir por algum acaso?
João: Claro que
não, tás muito é séria hoje, visse? Eu tô sorrindo desse teu jeitinho todo
lindo de querer cuidar de todo mundo, de querer ajudar todo mundo á fazer o que
é certo, meu amor, amo isso em você- apertou
meu nariz e selou nossos lábios
Helena: Bom,
vamos lá contar pro pessoal que o insuportável não quer ver ninguém, né?- fiz careta, ele passou o braço em volta do
meu pescoço
João: Na verdade,
ele tá chorando muito e pediu pra ver a Deinha- dei ombros
Helena: Eu não
vou ficar com pena dele, pode esquecer, visse? E tem mais, vou pedir á Deinha
que tente colocar juízo na cabeça dele, isso sim!- ele deu um risinho e me levou á sorrir também
João: Será que
ele vai escutar mais á Deinha do quê tu? Eu duvido
Helena: Bom,
enquanto tu fica aí duvidando, eu vou lá tentar- selei nossos lábios- Vamos?- ele
segurou minha mão, saímos do setor de UTI e fomos direto pra sala de espera
João: Deinha- ela olhou-o atenta- Rodolfo pediu pra
tu ir agora, ele quer te ver- piscou pra
ela, a mesma abriu um sorriso e levantou da cadeira que estava sentada
Helena: Vê se tu
consegue colocar um pouquinho de juízo na cabeça dele, visse? Menino parece que
acordou variando das ideias- ela
assentiu e eu sorri, em seguida Deinha saiu da sala de espera indo em direção á
UTI.
[...]
11 de outubro de 2014,
Recife
Dois dias se passaram
desde que o Rodolfo despertou do coma, ontem ele recebeu alta e já está em
casa, como os movimentos dos membros inferiores dele ainda estão muito
debilitados ele necessita da ajuda de muletas pra se locomover, por essa razão,
estamos nos revezando pra ficar com ele no apartamento, pra ajuda-lo no que for
preciso.
Hoje é o dia da
Letícia ir ajuda-lo e também é o dia do almoço, oferecido por tia Renata, á
Aécio Neves, pra oficializar o apoio de toda a família á candidatura dele nesse
segundo turno. Eu acordei juntamente com a Letícia, ás sete da manhã, nós duas
fizemos nossas higienes, saímos do meu quarto e fomos diretamente pra cozinha,
tomar café da manhã
Letícia: Bom dia,
Carlinha- deu um cheiro na mesma, puxou
uma cadeira e sentou-se á mesa, eu fiz o mesmo
Carla: De que
horas tu vai pra casa de Rodolfo, Letícia? Tô fazendo uma torta de limão pra tu
levar pra ele
Letícia: Só vou
tomar café da manhã, me arrumar e vou direto pra lá, Carlinha- piscou pra mesma- E tu, Helena? Vai que
horas pra casa de tia Renata?
Helena: Nem sei,
Leti, tá todo mundo numa correria medonha, mais na hora que mainha for, eu vou
com ela- dei ombros- será que
Rodolfo vai querer ir?
Carla: Certeza
que sim, ele gosta de tá no meio dessas muvucas- rimos
Letícia: É até
bom que ele queira ir mesmo, porque assim não fica um climão entre nós dois,
né? Tô até pensando como vai ser isso- mordeu
o lábio e eu sorri, afinal, o medo dela é super normal, levando em consideração
o fato de que ela e o Rodolfo nunca se encontraram depois do acidente
Helena: Olhe, tu
fique tranquila, porque ele não vai te tratar mal, eu garanto- pisquei pra ela e a mesma deu um risinho
fraco- quer que eu vá contigo?
Letícia: Precisa
não, eu vou na fé mesmo- nós três
sorrimos.
[...]
Sabe aquela sensação
que você tá fazendo algo que não deveria fazer? Foi assim que eu me senti assim
que estacionei o carro na garagem do prédio do Rodolfo, eu quis voltar atrás,
mas preferi encarar logo esse “desafio”, vencer esse medo. Desci do carro,
ativei o alarme, chamei o elevador, assim que o mesmo chegou apertei o botão do
andar dele e fui pedindo força á Deus, só Ele pra me ajudar nessas horas, o
elevador parou, saí do mesmo e toquei a campainha do apartamento
Manu: Graças á
Deus que tu já chegou, visse? Gustavo já tá vindo me buscar, ainda preciso me
arrumar pro almoço- eu ri fraco, ela deu
passagem pra que eu pudesse entrar
Letícia: Cadê?- olhei em volta e não avistei-o
Manu: Tá no
quarto, acordou um pouco pra baixo hoje- fiz
careta- Olha, eu vou indo, visse? Qualquer coisa tu grita que a gente vem
correndo!- assenti, ela me deu um abraço
apertado, pegou uma mochila que estava encima do sofá, eu abri a porta pra
mesma, ela jogou beijo, saiu, fechei a porta, respirei fundo e fui até o quarto
do Rodolfo
Letícia: Posso
entrar?- dei duas batidinhas na porta
que estava entreaberta
Rodolfo: Claro,
entre aí- ele se ajeitou na cama e fez
sinal pra que sentasse na pontinha da mesma, assim eu fiz- Tás bem? Tô achando
mais branca que de costume- é, agora
acho que eu tô mais vermelha que de costume
Letícia: Posso
ser sincera?- fiz careta e ele assentiu-
Tô um pouco tensa, ou talvez seja medo, não sei ao certo- dei ombros
Rodolfo: Menina
de marte- eu ri, não acredito que ele
ainda lembra desse apelido- tudo que aconteceu entre nós dois foi uma
bagunça muito grande, nós dois demos errado antes mesmo que pudesse dar certo,
então, é melhor cada um seguir a sua vida, tu vai embora, eu vou continuar aqui
e quando a gente se encontrar, o mínimo que nós dois podemos fazer, é nos
tratarmos bem, sem magoa, sem rancor, sem raiva- segurou minha mão e depositou um beijo na mesma- Eu te amei mais do que deveria e esse amor
quase acabou comigo!- respirei fundo
e segurei todas as minhas lagrimas, não posso chorar na frente dele
Letícia: Eu sinto
muito pelo acidente, de verdade!- fui
sincera
Rodolfo: Eu sei
que tu sente muito e sei também que tu se sente culpada, mais pare com isso,
visse? Tu não teve culpa de nada, aconteceu porque era pra acontecer, já passou
e eu tô bem, aos poucos eu tô me recuperando, apaga isso da tua vida, assim
como eu vou apagar qualquer lembrança tua, vou agir como se eu tivesse te
conhecido hoje, agora- ok, confesso que
um tiro teria doído menos, ele quer mesmo me esquecer
Letícia: Pode
deixar, eu prometo que vou tentar esquecer- ri fraco
Rodolfo: Tu vai
conseguir, tenho certeza- rimos.
[...]
Desde que eu cheguei
nesse bendito almoço tento falar com o João, mas acontece que o individuo só
tem tempo, olhos e atenção pra Gabriela Neves, mereço isso? É obvio que não!
Sentei-me em uma mesa
com Guta, Deinha, Luíza, Ana Luíza, Cecília, Cristina e Letícia, que acabou de
chegar com o Rodolfo
Guta: Vocês tão
vendo o jeito que essa tal de Gabriela tá olhando pros meninos? Eu não aceito
isso- falou bufando de raiva
Cristina: Quê que
tu vais fazer, Gutinha, arrancar ele de lá?- se divertiu com o ciúme de Guta
Helena: Acho desnecessário
ela ficar encima dos meninos desse jeito, será que ainda não se tocou que eles
tem namorada? Olhe o tamanho da aliança de João, não é possível
Cecília: Não
adianta ficar com raiva, eles estão sendo educados, somente isso- deu ombros e nós duas reviramos os olhos.
[...]
O restante da manhã e
do dia foi exatamente assim, não recebi sequer um selinho do meu namorado, só nos
falamos no instante em que Deinha pediu pra tirar uma foto de nós dois, tiramos
as fotos e ele voltou pra perto do pessoal, pra bajular a tal da Gabriela
Neves. Depois de cumprirmos todos os compromissos de campanha dos nossos
namorados Guta e eu resolvemos sair pra jantar, afinal, nós duas merecemos. Caprichamos
na maquiagem, na roupa, chamamos a Letícia e saímos. Escolhemos ir em uma
festinha que tava rolando em boate aqui do Recife, entramos na boate, sentamos
em uma mesa vazia e pedimos nossas bebidas, logo o garçom veio servir a gente
Letícia: Um
brinde á minha vida amorosa, que um lixo- rimos
Guta: Um brinde
ao meu namorado que é um idiota
Helena: Um brinde
á Gabriela Neves, que eu nem conheço e já odeio- brindamos e demos uma golada nos nossos drinques
Guta: Helena,
João te mandou mensagem?- assenti
Helena: Não
respondi, porque não sou obrigada e muito menos trouxa- dei ombros.
[...]
Já se passava da meia
noite quando a Letícia pediu pro garçom tirar uma foto nossa, ele atendeu ao
pedido dela
Letícia: Eu vou
postar só pra provocar mesmo, tô nem aí- eu
ri
Guta: Por mim,
pode postar, tô nem aí também
Helena: Muito
menos eu e ainda vou comentar- rimos. Ela
postou a foto, peguei meu celular, desbloqueei o mesmo e vi que haviam três
notificações do instagram
leticiatavares Eita mainha, danadaaaaaa! 😅🙈💛 #JáEmClimaDeDespedida
#EuTambémNãoViNinguém #NightGirls @helena_monteiro @augustamcarneiro
@augustamcarneiro Alguém me viu aqui?? Eu também
não vi ninguém! Eita painho, danadooooo!😅💛
@helena_monteiro Você não quis? Vish,
perfeito! Eita painho, danadooooooooo!💛😅😅😅
aregabarros São parte do coração e do esquema. ❤ @helena_monteiro
@luizanogueira1
@luizanogueira1 A gente tem o santo forte, é
enorme a nossa sorte! 💛
@helena_monteiro Meu coração inteirinho e meu
melhor esquema!💛
joaocamposoficial Sempre ao meu lado, minha
parceira! 😍❤ @helena_monteiro @aregobarros
Helena: Vocês
viram a foto que o João postou?- assentiram-
É muito ridículo mesmo, visse?
Guta: Esquece
isso, bora beber que a gente ganha mais- eu
ri.
[...]
Depois de muitos
drinques e muito falar mal dos amores das nossas vidas, nós acabamos de chegar
na minha casa, as meninas foram pra cozinha e eu fui direto pro meu quarto,
levei um susto enorme ao abrir a porta do mesmo
Helena: Que é que
tás fazendo aqui?- o João estava sentado
na minha cama
João: Tu não me
respondeu, não me atendeu, eu vim aqui- deu
ombros
Helena: A
Gabriela Neves já foi embora?- ri irônica,
ele levantou da cama e se aproximou de mim
João: A Helena
Monteiro já deveria ter compreendido que ela é a mulher da minha vida- puxou-me pra um beijo.
Não some assim de novo!
ResponderExcluirainda bem que tu voltou mulher, queria tanto o Rodolfo e a Letícia juntos, cara eles tem que fica kkk
ResponderExcluirAinda bem que tu voltou já tava com saudade visse continua logo 😽
ResponderExcluir